Filhos ontem? Ou para sempre?

Hoje em conversa amena, falava-se sobre relações e filhos, mais precisamente sobre separações, divórcios e a posição dos filhos. Algo que mexe comigo profundamente são as crianças,sejam elas pequenas ou não,mas mais nas que ainda estão em formação de personalidade, quando são verdadeiras esponjas no que toca ao que os rodeia.

Estava a ouvir um relato de um pai e uma mãe que em guerra estupida, usavam ( o termo correcto é usar)um filho de 5 anos como arma de arremesso um contra o outro. Proibições de ver um progenitor ou outro, o contar mentiras sobre o outro para se envenenar a criança, as oferendas que surgiam sempre como apelo a este ou aquele. Digam-me, para quê???? O que se ganha com isso? Ferir o outro? Não será a separação dolorosa o quanto baste? E a criança, onde fica?

Quando uma criança é concebida, é feita por dois seres que supostamente se amam (na altura),é pensada, ponderada, pesam-se os prós e os contra a dois, ou talvez até não, mas se é concebida e amada enquanto tudo está bem, porquê esse abandono depois? Deixará de ser meredora de tudo isso depois que o amor entre os pais acaba? E mesmo que tenha sido fruto do acaso,não o foi sózinha pois não?

Já é complicado o suficiente uma criança entender o porquê dos pais já não estarem juntos, entender o porquê de duas casas, as relações seguintes que os pais hão-de ter,para ainda ter dois adultos a terem comportamentos mais infantis do que os dele, a destruirem a sua estrutura emocional. Que tipo de exemplo dão eles à criança? Que valores?Onde está a preocupação do seu bem estar?

Deverão as crianças sofrer pelos erros dos adultos? Para mim....nunca!

Devem ser protegidos ao máximo,como se no ventre ainda estivessem, não lançados como dardos, são parte da mãe e do pai, e devem ser respeitados como tal,e como seres que são!!!



É a minha opiniaõ, e essa, ninguém a muda...